Uma lei para suspender o avanço do limite da dívida dos EUA para a Câmara dos Deputados

WASHINGTON, 30 Mai (Reuters) – A legislação mediada pelo presidente Joe Biden e pelo presidente da Câmara, Kevin McCarthy, para aumentar o teto da dívida de US$ 31,4 trilhões dos Estados Unidos e alcançar novos cortes de gastos federais passou por um obstáculo crítico na noite de terça-feira, avançando para debate no plenário da Câmara dos Deputados e uma votação no plenário é esperada na quarta-feira.

O Comitê de Regras da Câmara votou por 7 a 6 para aprovar regras que permitem o debate pelo plenário da câmara. Dois republicanos do comitê, os deputados Chip Roy e Ralph Norman, apoiaram sua liderança opondo-se ao projeto de lei.

O presidente Joe Biden aperta a mão do presidente da Câmara, Kevin McCarthy, da Califórnia, após o discurso do Estado da União para uma sessão conjunta do Congresso no Capitólio, terça-feira, 7 de fevereiro de 2023, em Washington, DC. Jacqueline Martin/Poole por REUTERS/Foto de arquivo

Sua oposição ressalta a necessidade de os democratas ajudarem a aprovar a medida na Câmara, que é controlada pelos republicanos por uma estreita maioria de 222 a 213.

A Câmara aprova o projeto e o envia ao Senado. A medida exigiria a aprovação do Congresso antes de 5 de junho, quando o Departamento do Tesouro ficaria sem fundos para pagar a dívida pela primeira vez na história dos EUA.

Se o Departamento do Tesouro deixar de pagar suas dívidas, isso desencadeará o caos econômico nos EUA e nas economias globais.

Reportagem de Moira Warburton, David Morgan, Richard Cowan, Steve Holland e Graeme Slattery em Washington; Escrito por Andy Sullivan Edição por Scott Malone, Mark Porter, Matthew Lewis e Gerry Doyle

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