Chris Mortensen era um introvertido lendário antes que as mídias sociais mudassem os prazos de dias para segundos. Sua ascensão dos jornais para a ESPN no início dos anos 1990 ocorreu em um momento em que os programas pré-jogo de domingo ainda eram importantes.
Os telespectadores que cresceram com a rede se lembrarão para sempre da inflexão do apresentador do “NFL Sunday Countdown”, Chris Berman, apelidado de “Mort!”, familiar a todos os fãs de futebol.
Mais tarde, Mortensen daria informações que ninguém sabia. Foi entregue com justiça e respeito pelo assunto, o que gerou cada vez mais furos. Domingo após domingo e, em breve, todos os dias intermediários.
O que sempre se destacou em “Mort” foi sua dignidade. Isto foi demonstrado no seu papel na contratação do seu sucessor, Adam Schefter.
Em um mundo onde os repórteres lutavam para permanecer nos “resultados financeiros” da ESPN, Mortensen não apenas agiu para acomodar Schefter em 2009, mas também pressionou pela contratação de Schefter nos bastidores.
Enquanto muitos no ramo – mesmo aqueles que ocupam os cargos mais altos – guardam seu lugar com ciúme e mesquinhez, Mortensen acolheu Schefter como seu parceiro de tag team.
“Mort apoiou, endossou e assinou”, disse Schefter Atlético No domingo.
Mortensen, que morreu no domingo aos 72 anos, era uma figura lendária na mídia esportiva, parte de uma mudança na forma como as reportagens esportivas eram veiculadas.
Houve NFL Insiders antes de Mortensen na televisão. Por um lado, Will McDonough enfatizou a ideia de um informante no set durante seus programas de domingo antes do jogo na CBS e NBC. Mas o jogo mudou quando o editor de notícias da ESPN, John Walsh, decidiu apostar na rede.
Em 1988, Peter Commons jogou beisebol. Três anos depois, era Mortensen na NFL. Eles eram impressores de televisão. Eles relataram contando as informações às pessoas antes de lê-las. Rapidamente, a ESPN competiu – e venceu – como peça central do noticiário esportivo.
Na década de 1990, antes da explosão da Internet, esses furos tinham ainda mais poder de permanência porque a concorrência não conseguia confirmar ou consolidar uma declaração, muito menos reivindicá-la como sua. A ESPN se autodenomina a “líder global no esporte”, e ter gente como Commons e Mortenson como seus principais membros não prejudicou sua causa.
É difícil imaginar Mortenson fazendo a dança do touchdown da “WWL” depois de um furo. Ele sempre parecia um Barry Sanders, entregando a bola ao árbitro. Mas Mortensen ajudou a tornar realidade a ousada afirmação da ESPN.
Ele não era perfeito e se arrependeu A infame história de “Deflategate” dos PatriotsO mais importante para qualquer repórter é que ele tinha uma reputação de confiança.
“Lembro-me de quando estava na NFL Network”, disse Schefter, referindo-se ao seu empregador anterior. “Não é tanto um furo. É apenas a quantidade de furos.”
Schefter acrescentou: “Você sabe que eles estão certos”.
Mortensen se tornou uma grande estrela de TV, mas não agiu como tal. De assistentes de produção a colegas de dentro, ele se comportou adequadamente. Seu tratamento de Schefter é um exemplo disso.
“Eu não estaria na ESPN hoje se não fosse por Mort”, disse Schefter.
É mais do que Mortensen ser generoso com a contratação de Schefter. Em 1988, quando Cammons apareceu no beisebol, e em 1991, quando Mortensen chegou à NFL, o que hoje é normal – pessoas em todos os lugares na TV e em outros lugares – deixaria de existir se não fossem as pessoas certas na rede certa no momento. a hora certa.
Mortensen não só tinha informações exclusivas, mas também tinha uma entrega forte. Ele era simpático dentro e fora da tela.
“Ele tinha uma dignidade que a maioria das pessoas não tem”, disse Schefter.
(Foto: A. Messerschmidt/Getty Images)